domingo, 3 de julho de 2011

Análise da Liturgia Gnóstica = Parte 3

PARTE 3

2) Os Rituais da Liturgia Gnóstica de Samael Aun Weor!


Antes de começarmos a analisar os “...Rituais da Liturgia Gnóstica de Samael Aun Weon...”, reflitamos por um instante com base nos dados acima, os quais este autor pede que sejam devidamente aferidos e comparados, por todos que lerem este pequeno trabalho iniciático, da imensa quantidade de danos auto impostos a todos que vem a realizar os trabalhos citados como sendo “...Ordem Litúrgica...”, os quais devem ser realizados em todas as terças-feiras , quintas-feiras e sábados, e do que se tratam realmente os efeitos sutis, psicológicos e físicos que sobrevém aos participantes, em geral sobre os mais crentes?

Justamente o produto contrário da suposta liberdade proposta pela gnose, em sua ânsia pelo pleroma, que é somente outra forma de expor os conceitos também usados pelos budistas, cuja origem situam-se no pensamento hindu, o qual sendo védico é fálico solar, e sendo tântrico pode tender a conceitos vulvo lunares, embora em geral sejam os mesmos erros do ponto de vista fálico solar, contudo afirmados pelo óptica feminina, e sua quantidade de adoradores realmente predispostos a estes conceitos, seja muito pequena em relação aos Védicos.

Lembremos todos que Purusha – citado nos Vedas como “...o homem primordial...” é o princípio da consciência superior, e que Prakrit é a fonte de todo fenômeno, o contém tudo que tem causas específicas, o que inclui o nosso próprio corpo, nosso “...ego...”, pensamentos e tudo o mais que é fenômeno.

E por fim, recordemos que o sistema hindu busca saída do ciclo de reencarnações, e liberdade dos fenômenos, causas e efeitos – karma – que estão ligados diretamente a prakrit, que é o princípio feminino.

E então saberemos que os mesmos vícios já citados estarão presentes aqui, sendo os mesmos a fonte de muitas tolices gregas e hebraicas, divulgadas como sendo sabedoria, sendo somente mais formas dos vícios demonstrados na seção (1-h), acima.


2-a) Conjuração dos 4 Elementos, Conjuração dos 7 Gênios e a Invocação do Sábio Salomão:

A conjuração dos 4 elementos citada na Liturgia Gnóstica de Samael Wun Weor e dos Samaelianos, lida com o mesmo tipo de ritualística do ritual do pentagrama menor, e usa uma temática em latim e nomes de anjos em hebraico.

Samael, para variar, não se deu ao trabalho de pesquisar e sequer deu mostras de ter o menor conhecimento que este ritual tal e qual os rituais do pentagrama, são faces do Sepher Hamarut, que é um livro de exorcismos para banir a presença do mal e estabelecer a presença do deus do povo eleito.

O que nem Samael e nem os herméticos e cabalistas divulgam ou se prestam a saber, é que este ritual foi desenvolvido para que a admissão artificial de alguém para dentro da raça dita como sendo eleita do demiurgo – e em verdade pelas regras do monoteísmo e do cabalismo, assim o é – seja admitido dentro da forma pensamento arquetípica fabricada, ou seja da egregora ou “...bolha psíquica...”, que em verdade gera os pontos de contato admitidos como sendo astrais, dentro do monoteísmo, perante os senhores do mesmo – a já citada casta de sacerdotes que administra os lucros obtidos através da legião de servos agressivos e não pensantes, os massificados.

Desde os tempos de John Dee e Edward Kelly, em verdade desde muito antes disso, os monoteístas europeus se ressentiam muito pelo fato da raça eleita ser denominada como sendo a “...judaica...”.

De sua parte John Dee engendrou o Enochiano para o nascente Império Britânico – termo cunhado pelo próprio Dee, de tal forma que ele seria algo como o “...moisés...” da torah, talmud, alcorão e velho testamento – que como vimos na seção “1-d” é inexistente. Contudo, ele não foi o único e muitos europeus se envolveram com tolices como é o aberrante caso do Anglo Israelismo, que afirmava a tolice de que os povos europeus compunham as 10 tribos de Israel, tachadas de tribos perdidas, e que cometiam a falha torpe e tola de afirmar que “...josé de arimatéia...”, membro do sanedrin judaico – ou seja um fariseu, e bem como aquilo que mais recentemente recebeu o nome de “...sionista...” - teria circulado pela região da frança e Europa e teria sido aclamado pelos tolos do anglo-israelismo, como patriarca da igreja anglicana – e como vimos na seção “1-a”, fariseus e essênios eram inimigos declarados e opositores, o que por si só já elimina esta tolice.

Talvez o a maior prova da tolice do Anglo-Israelismo esteja evidenciada na afirmação tola e tacanha de que o suposto “...santo sudário...”, tenha tido sua origem em um suposto linho que tenha envolvido o corpo do inexistente jesus cristo – que como vimos na seção “1-a”, jamais existiu, quanto mais o risível quadro montado com arimatéia.

A conjuração dos 7 Gênios da “...Liturgia Gnóstica...”, comete um crasso erro ao invocar Michael e os ditos “...Santos Elohim...”, para expulsar seres como Bael – uma vez que Bael é uma adulteração monoteísta do nome Baal, e que Baal por sua vez é um dos Elonin, filho do deus pai Al ou Elyon como vimos na seção “1-d”.

Dos 3 Rituais da “...Liturgia Gnóstica...”, citados nesta seção talvez o que contenha o erro mais grotesco seja a “...Invocação do Sábio Salomão...”, uma vêz que a mesma contém logo abaixo uma invocação do tetragrammaton, na forma de “...YOD-HE-VAU-HE...”.

Além dos vícios e dos problemas ligados ao sepher hamut, com já foi citado acima, fica a pergunta simples:

“...Como é possível que alguém que se diga gnóstico, cometa o erro absurdo de invocar o deus dos fariseus, que era o demiurgo e o deus inimigos dos essênios e gnósticos, em meio a um ritual de natureza gnóstica????...”

A resposta a isso é bem simples:

“...Tal pessoa é um néscio!...”




2-b) Cadeia de Irradiar Amor:

O sistema desta cadeia segue o mesmo processo de dissolução da Bakhita Yoga, que já foi acima mencionado na seção “1-a”, e parece algo inocente e até agradável, e que pressupõe a si como sendo algo construtivo, contudo não é este o caso, e em verdade um dos poucos acertos dos gnósticos que se apregoam como sendo hiperbóreos, é o de se opor frontalmente com este tipo de veículo de massificação e de dominação subliminar.

O amor atua, segundo os ocultistas, a partir do que é denominado como sendo “...chacra cardíaco...” e ponto no corpo dos que são “...adão...” – como vimos na seção “1-f” – como sendo também a região de tiphareth no corpo humano destes, refletindo a ortz chaim, ou Adam Kadmon, uma forma de refletir o ponto de origem destes conceitos, que saíram da fusão dos pontos de vista sobre o demiurgo de Platão e Sócrates, o qual é oriundo da visão védica sobre Purusha.

A pessoa se dissolve em amor e aceitação de todas as coisas, vê a “...krishna/cristo...”, em todas as coisas, deseja isso a todos a sua volta, aceita tudo sem nada questionar com sendo errado, e por fim torna-se o deus adorado e nada mais resta de sua psique, a qual foi usada e consumida pela egregora monoteísta, sob o nome de krishna ou de cristo, conforme o caso, sob desculpa de que “...o ego deve ser eliminado...”.

Estas são as palavras de Samael Aun Weor sobre o assunto:


“...Na psique de todo ser humano existe uma falsa criação representada em forma de besta e sua contraparte divinal. Esta partes são mencionadas na mitologia antiga: São Jorge e o Dragão, Perseu e a Medusa, Hércules e a Hidra de Lerna, São Miguel e o Diabo, Teseu e o Minotauro... e tantas outras duplas antagônicas. Elas representam exatamente o símbolo da Batalha ou Luta Interior, para eliminar o monstro opressor (O Ego)...”


O que se objetiva aqui é a simples arte de eliminar os atos de que a pessoa pode vir a se orgulhar, o sentimento de revolta contra coisas erradas, a qualidade e capacidade de atuar contra uma ameaça, e a natureza da rebeldia, de tal forma que ordens sejam acatadas sem que nada seja dito em contrário, tudo em nome na dissolução no “...logos...” ou face fálico solar, que domina o tipo de religião ou sistema que a pessoa pratica, por mais que esteja errada.

E isso pois, como já foi mencionado na seção “1-a”, será que não há nada de que a pessoa se orgulhe em toda a sua vida, como uma marca pessoal e algo que realmente foi a demonstração de que ela era uma pessoa que viveu de fato?

Este “...algo a se orgulhar...”, é aquilo que deve ser eliminado por ser produzido pelo ego, sob o ponto de vista de escolas e movimentos fálico solares em geral, pois tudo que é produzido pela pessoa que não seja em busca do dito “...deus adorado...” , ou por este dito deus, ou para este dito deus, é em verdade fundamentalmente visto como haram, pecado ou proibição ou mesmo como “apego” – como os budistas, outra face da misoginia mística - podem vir a citar.

E portanto ele deve ser imolado ao deus, para que a pessoa seja somente o deus, e esteja no êxtase da dissolução no nirvana, ou na “...chamada...”, consciência crística, da uniformidade do logos, e da dissolução de toda vontade real e individuada de alguém, muito embora seja um fato que pessoas individuadas e de vontade real, não são englobadas por este tipo de falcatrua astral ou física e cedo ou tarde, ao tomar contato com a mesma, se rebelam contra esta, isso quando um certo asco imediato não vem a se formar na pessoa em questão.


2-c) Cadeia de Fortificação e Cadeia de Força:

Sobre o tema citado na “...Cadeia de Fortificação...” e bem como sobre a “...Cadeia de Força...”, muito do que já foi citado nas seções “1-a” a “1-d” podem ser esclarecedoras, mas há mais alguns detalhes a serem tratados, e por incrível que possa parecer, ninguém teve o cuidado de se ater até mesmo aos manuais mais simples de cabalismo ou de hermetismo.

Samael Aun Weor em sua dita “...Cadeia de Força...” usa-se dos seguintes termos logo no início deste tópico da “...Liturgia Gnóstica...”:


“...Meu deus, meu senhor, meu deus, tu que és meu real ser, meu deus interno, te peço com minha alma e com meu coração, que te transportes ao templo do coração do planeta marte, faça a saudação: Jachin Boaz!...”


Basicamente podemos dizer simplesmente que o nome desta parte da Liturgia deveria ser “...Camisa de Força...”, pois somente em um hospício alguém adulteraria algo tão facilmente encontrável como é o caso dos dois pilares da “...Ortz Chaim...”, Jachin e Boaz, e os usaria para saudar o assim citado pela cabala hermética como sendo “...palácio ou assiah de geburah...”, o planeta marte, tanto com o pilar da severidade quanto com o pilar da misericórdia da árvore da vida dos cabalistas, e ainda citar o templo do coração do referido planeta marte, uma vez que os símbolos de marte pelo cabalismo, são todos eles bélicos e destros, ligados a objetos de ataque e tendo como metal o ferro – pela própria tradição da cabala – de tal forma que um símbolo de moderação e vinculado pelo sistema bakhita e cabalista ao dito “...amor...”, equilíbrio ou suposto equilíbrio, atribuídos diretamente a tiphareth, entrariam em choque direto com os próprios símbolos, caso algum contato fosse possível, com algo que somente responde a quem venha a possuir “...RUACH...” – como vimos na seção “1-f”.

E para piorar ainda é invocado Samael Aun Weor como mestre na mesma dita “...Cadeia de Força...”, e supondo majestade e poder de um inexistente cristo – seção “1-a” :


“...Mestre Samael, Mestre Samael, Mestre Samael, ante ti viemos para pedir-te, rogar-te, suplicar-te, em nome do cristo, pelo poder do cristo, pela majestade do cristo, te dignes a conceder uma ajuda poderosa de proteção, poder e força...”


Samael Aun Weor, era um dito “...mestre...” tão elevado, mas tão elevado, que recomendava em seu livro “...Medicina Oculta...”, recomendava o consumo de estrume de caprinos levemente fervidos com água e ervas aromáticas, como medicação para combater asma, dores no baço e cólicas hepáticas – ou seja problemas que desencadeiam dores no fígado.

Tal teor de sabedoria que tanto instiga a coprofagia – consumo de fezes muitas vezes ligadas a coprofilia, excitação sexual com o contato com fezes - em seus leitores não poderia vir de outros senão dos que como ele na própria “...Cadeia de Força...”, estimulam o contato com a já citada inexistente Fraternidade Branca, nascida dos pontos de vista do pedófilo Charles Webster Leadbeater – seção “1-e”.

Mas não se pode esperar muito de coisas ligadas a movimentos onde ocorreram revoltas contra o uso da citada liturgia, que segundo os seguidores de Teófilo Bustos – citado como sendo “...V.M. Lakshimi Daemon...” – por conta de o já cima citado dito “...V.M. Rabolu...”, ser um analfabeto que por ser incapaz de ler, foi obrigado a criar uma insurreição e usar do que podia memorizar, criando então uma facção que se opõe a facção gnóstica de Teófilo Bustos e alegando que a mesma não possuía autenticidade, pois a citada carta do citado Lakshimi Daemon, seguindo os seguidores do “...analfabeto...” Joaquin Enrique Amortegui Valbuena, mais conhecido como “...V.M. Rabolu...”, seria uma farça!

Mas vejamos as próprias palavras de “...Rabolu...”, como consta no alegado “...Segundo Congresso Gnóstico Mundial...” atribuído ao dito “...V.M. Rabolu...”, onde o mesmo assume que é um completo analfabeto:



P. 33 – Quisera Mestre, falar-nos sobre a experiência que o Senhor teve, no México, com um Mestre Ressurecto?


V.M. – Estávamos em Xoximilco com o Mestre Samael, fisicamente; havíamos ido descansar; e nisto se acercou, ou passava o indiozinho com sandálias, bem vestidinho, enquanto limpo e tudo. Porém, índio totalmente. Então, nos falou e nos pusemos a conversar. Eu não voltei a mencionar uma palavra, deixei, ao Mestre Samael e ao outro Mestre que falassem porque aí se fica mudo ante a sabedoria de um Mestre destes, quantos anos tinham? Não se sabe. É imortal. Eu me calei para escuta-los. Totalmente analfabeto, não sabia nem assinar sequer, totalmente analfabeto e, não obstante, um Liberado.


Dêem-se conta vocês que essa Ciência é mais para pessoas comuns e correntes, não para os grande intelectuais, porque o intelecto enreda e muitas vezes o tira da Senda; porque não entendem; por um ponto ou uma vírgula, não entendem, o que se lhes está ensinando. Então, o analfabeto tem a grande virtude ou a grande vantagem que é a Intuição. A Intuição é superior ao intelecto e a qualquer outra coisa. Então intuem, põem-se a trabalhar e pegam o Caminho sem tantos problemas mentais.


O ponto de vista da facção gnóstica acima citada, ou seja, a facção de Rabolu esclarece um pouco como é possível que algo tão crasso e preenchido de vícios facilmente visíveis, venha a ter se espalhado tão facilmente.

Atua claramente nos agressivos massificados que pretendem ter para si um símbolo assumido de total ignorância como algo a venerar, para que então os odiados livros, e os odiados possuidores de conhecimento venham a ser tachados de canalhismo, por não serem tão ignorantes como o próprio Rabolu, que foi além de Samael Aun Weor em sua canalhice, usando do já famigerado “...crer sem ver...”, marca do próprio dogma que é a essência do sistema fálico solar, o qual causou entre outras vítimas – 9 MILHÕES DE VÍTIMAS SÓ NA INQUISÇÃO CATÓLICA PARA SER MAIS EXATO – a morte da responsável pela biblioteca de Alexandria, Hipátia, a qual era matemática, astrônoma e atleta e que foi tachada de bruxaria pelo Cardela Cirillo, o qual foi canonizado como “...santo Cirillo...”, pela igreja católica, não só por estes atos, mas também por aculturar e invadir a Irlanda, atuando como o apoio ao também canonizado por suas farsas dito “...são patrício...”.

O que Rabolu quis acima ocultar, é que a pesquisa sólida livra a pessoa atenta e firme de propósitos, de deturpações históricas e canalhices como é o caso da adulteração tanto samaeliana quanto as demais vias gnósticas.




2-d) Cadeia de Cura, Cadeia de Limpeza:

Para começar, sobre não só as duas ditas “...Cadeias...” desta seção, como também sobre quaisquer outros pontos deste texto, lembremos que a tão aclamada oração católica do “...pai nosso...”, provém do “...avinu malkeinu...”, ou Abhiynu Malkenu - em hebraico: אָבִינוּ מַלְכֵּנוּ – que literalmente significa "...Nosso Pai, Nosso Rei...", e é uma oração judaica recitada durante os cultos judaicos em “...Rosh Hashanah – ano novo judaico o qual ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano no calendário judaico rabínico e sétimo mês no calendário bíblico – no Yom Kippur - ...” e alguns dias de jejum.

Após ser iniciada a tal oração começa da mesma maneira como o Kadish, santificando o nome do deus do povo eleito – Kadish, do aramaico קדיש "sagrado", é o nome dado à prece especial dita regularmente nas rezas cotidianas e em enterros em memória aos entes falecidos.

Esta oração foi construída para imitar em todos os aspéctos o comportamento usado dentro dos meios ligados aos fariseus, e se guarda vínculos com os inimigos dos fariseus, os essênios, únicos a adorar o deus inventado por eles mesmos “..chrestus...”, para se opor ao yaveh ou demiurgo – como pode ser visto na seção “1-a” – também imita a forma de ser de outras invocações ao senhor da região mesopotâmica e babilônica, deus sol ou Shamash – cujo nome é um termo usado para designar os nobres ou senhores, como é o caso do nome do deus Baal que era usado para designar mestre.

E isso simplesmente indica o procedimento natural que os essêncios adotaram para inventar sua forma de ser, desde a guerra dos macabeus.

O restante no que tange a dita “...Cadeia de Cura...”, nada mais é do que uma sopa das demais falhas, já acima citadas, pois imagine a situação de um gnóstica para curar-se, invocando o senhor das dores do mundo, Yaveh ou seja Samael, sobre sí?

E isso sem mencionar a malfada dita “...majestade de cristo...” - seção “2-c”.



3) Cerimônias Litúrgicas de Segunda Câmara, ou seja, Cerimônias de Plágio, falsificação e adulteração:




3-a) Ritual Gnóstico Esotérico de Primeiro Grau;

Este não é o único plágio de Samael Aun Weor, sobre o Liber Al Vel Legis do Thelemismo, que foi ditado a Aleister Crowley por Rose Kelly, porém é um dos mais descarados, e aqui vemos o temor absoluto de que a dita “...Liturgia Gnóstica...”, venha a tona sendo exposta ao público em geral, pois os plágios contidos nas falcatruas de Samael Aun Weor – Vítor Manuel Goméz – são crassos e bem claros.

Logo na página 33 da “...Liturgia Gnóstica...”, justamente neste referido Ritual Gnóstico de Primeiro Grau, o dito “...Sacerdote...” profere a todos “...Faz o que queiras, esta é a única Lei...”. e concluí a página tendo como sua última frase “...
Amor é Lei, porém amor consciente...”.

Qualquer pessoa por mais distraída que seja, ao pesquisar em livros ou via internet, saberá de imediato que Samael Aun Weor plagiou o verso 40 e bem como o verso 57, do capítulo primeiro do Liber Legis, só nestas duas citações acima, emais que por regra toda carta oficial ou cumprimento oficial de um thelemita, começa com “...faz o que tu queres há de ser o todo da lei...”, e termina com “...amor é lei, amor sob vontade...”

Além disso na mesma página 33 da referida liturgia há outros plágios ligados ao Lege Libellum – este já um livro especificamente de Crowley :


“...Sabeis, primeiramente, que da Lei surgem quatro Raios ou emanações; de forma que se fazeis da Lei o centro de vosso ser, eles inevitavelmente, vos encherão de benefício oculto. E os quatro são: Luz, Vida, Amor e Liberdade...”


Pois no referido plágio de Samael Aun Weor, página 33 pode-se claramente ver:


Sacerdote: “...Faz o que tu queiras, esta é a única lei, porém saiba que de todos os teus atos tens que dar conta. Fixa-te nisto, que o que emana desta lei brota destas cinco fontes, Luz...”;

1° Vigilante: “...Amor...”,

2° Vigilante: “...Vida...”,

Guardião: “...Liberdade...”,

Isis: “...Triunfo...”,

Sacerdote: “...Amor é lei, porém amor consciente...”


Na página 35 do referido Ritual, outro plágio aterrador é citado:

Sacerdote: Nosso Lema Divisa é thelema!


E isto sem mencionar o fato de que a malfadada fraude, ou seja, fraternidade branca também é invocada ali – seção “1-e”.

Este não é nem mesmo a única vez em que Vítor Manuel Gomêz comete atrocidades de escrita e adulteração em suas falcatruas.

Em seu dito livro “...Magia das Runas...”, Samael Aun Weor, comete o ato estúpido na página 61, de citar que “...A Runa Thorn é a runa dos espinhos, e do deus dos espinhos, afirmando que Thorn ou espinho, significa Vontade, e mais, afirmando que o lema divisa dos gnósticos samaelianos é THELEMA...” .

Tal idiotice somente poderia brotar de algum tolo que nenhum conhecimento de história poderia possuir – mas Rabolu já expôs a todos os motivos para isso não ser um problema, em meios samaelianos, como pode ser visto na seção “2-c”.

Primeiramente que a citada Runa Thorn, ou Thurissaz, é realmente traduzida como Espinho, e lida com o termo Gigante, ou os Thursar, sendo a runa de Thor ou Thunar, o qual é citado na tradição odinista, asatru ou forn seid como sendo “...Thor o Vermelho, Poderoso Inimigo do Cristo Branco Invasor...” – como já foi citado na seção “1-d”.

Thelema ou Vontade, lida não apenas neste caso com os pontos de vista de Rabelais, e sim pela quantidade imensa de plágios de adulterações de Samael Aun Weor sobre o thelemismo, com a apropriação dos usos da forma de ser do Liber Legis e dos Textos ou Libri de Crowley – os quais muitas vezes se chocam com o Liber Legis, mesmo que isso não deva ser assim, e contudo assim o é principalmente no Liber C vel Ágape vel Azoth, o “...Santuário da Gnose...” thelemico.

E o paganismo nórdico não admite em hipótese alguma vínculos com quaisquer formas religiosas monoteístas, principalmente com as artes criminosas ligadas ao cristianismo e catolicismo, principalmente por conta dos massacres e mortes que ocorreram desde Carlos Magno.

Em nenhuma hipótese thelema é ou será a “...vontade cristo...”, que samael citou na página 61 de seu “...Magia das Runas...”, pelo simples fato de ser impossível conciliar runas com cristo, thelema fálico solar com Thor, thelema fálico solar com Runas e menos ainda Thor com cristo, do qual é tradicionalmente inimigo.

E para coroar as muitas canalhices de Samael Aun Weor, o plagiador e adulterador, a página 37 da “...Liturgia Gnóstica...”, “...Ritual Gnóstico Esotérico de Primeiro Grau...”, Vitor Manuel Goméz citou ali:


Sacerdote: “...Oh, Isis mãe do céu...Oh, Nuit! Tu eterna seidade do céu, que és a alma do céu, que és o que foi e o que será...”


E aquilo, mais uma vez, nada mais é do que um plágio adulterado, do verso 27 e 33 do primeiro capítulo do Liber Legis.

Sem mencionar o plágio ligado ao termo serpente que vém logo na página 38 da Liturgia Gnóstica, mesmo “...Ritual Gnóstico Esotérico de Primeiro Grau...”, que igualmente é um plágio adulterado do verso 57 do Liber Legis, e de várias passagens da segunda parte do Liber Legis, as quais tratam de Hadit.

Liber Legis, parte 1 – Nuit – Verso 57:

“...Invoque-me sob minhas estrelas! Amor é a lei, amor sob vontade. Que nem os tolos confundam o amor; porque há amor e amor. Há a pomba, e há a serpente. Escolhei vós bem! Ele, meu profeta escolheu, conhecendo a lei da fortaleza, e o grande mistério da Casa de Deus. Todas estas velhas letras do meu Livro estão corretas; mas não é a Estrela. Isto também é secreto: meu profeta o revelará aos sábios...”

A Pagina 39 contém claramente um plágio do verso 61, igualmente da primeira parte do Liber Legis, quando é citado pela Isis:

“...Reunireis bens de toda classe, e tudo será outorgado por amor a mim, pois eu sou fonte de vida e alegria...”


Liber Legis, parte 1- Nuit – verso 61:

“...Mas amar-me é melhor que todas as coisas: se sob as estrelas noturnas no deserto tu presentemente queimas meu incenso diante mim, invocando-me com um coração puro, e a chama da Serpente ali dentro , tu virás um pouco para recostar-te em meu seio. Por um beijo tu hás de querer então dar tudo; mas aquele que der uma partícula de pó tudo perderá naquela hora. Vós reunireis mercadorias e quantidades de mulheres e especiarias; vós usareis ricas jóias; vós excedereis as nações da terra em esplendor & orgulho; mas sempre por amor a mim, e então vós vireis à minha alegria. Eu vos exorto seriamente a que venhas diante de mim em um único robe, e coberto com uma rica tiara. Eu te amo! Eu te desejo! Pálido ou púrpura, velado ou voluptuoso, eu que sou toda prazer e púrpura, e embriaguez do sentido mais íntimo, te desejo. Ponha as asas, e desperte o esplendor serpentino dentro de vós: vinde a mim!...”


Sem mencionar o plágio descarado de todo o verso 64 do Liber Legis, sem mencionar as demais passagens só da primeira parte do Liber Legis, na referida página 39, quando a citada Isis afirma:

“...Deixai que subam perfumes de incenso. Bebei comigo, vos amo: Eu sou a filha do sol, filha dos olhos azuis, filha do crespúsculo, sou a magnificência irradiante de um céu voluptuosamente noturno...”

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