domingo, 3 de julho de 2011

Análise da Liturgia Gnóstica = Final

PARTE FINAL

5-b) Ordem Litúrgica para Consagração de Templos, Santuários, Sacerdotes, Ísis e Talismãs:

Esta parte da liturgia se iniciação com os mesmos vícios da seção “5-a”, com a adição de que é feito um “...Ritual de Consagração de Templos, Santuários, Sacerdotes, Ísis e Talismãs...”, em lugar do já citado “...ritual de iniciação gnóstica...”.

Curiosamente na página 138 invoca-se o deus do fogo, ao qual se une o inexistente cristo – vide seção “1-a” – e aqui fica uma coisa um tanto quanto curiosa.

Os deuses do fogo em geral podem ser:

“...Vulcanos, Velkan – deus etrusco -, Gibil, Girra, Erra, Loke, Surtur, Sinmore...”

Todos eles são deuses violentos e furiosos, que geram coisas e atributos, por vezes ligados a sacrifícios e por vezes ligados a metalurgia, e por vezes ligados a punição – o senso de humor sombrio do setentrional deus do fogo Loke, pode nos dizer muito a este respeito.

Como pode ser ligado algo que é um plágio mirrado de Tammuz, Balder, Apolo, e um reflexo de osíris, vinculado a algo como um deus do fogo – lembrando-nos sempre que em meio aos deuses do fogo, há o eslavo deus dragão, pai dos deuses, cujo nome é Svarog?

E então a tolice amplia-se a níveis elevadíssimos quando na página 139 o dito “...sacerdote...” clama:


“...Michael, Rei do Sol e do Raio! Samael, rei dos vulcões! Anael, príncipe da luz astral, assisti-nos em nome do cristo, pelo poder do cristo, pela majestade do cristo. Amén...”


Pela já citada seção “1-a”, podemos concluir que a majestade inexiste, que o poder é nulo e que o nome está errado e portando ninguém atenderá, e pela cabala que Samael Aun Weor, Lakishimi Daemon e Rabolu, deveriam ao menos ter estudado o mínimo possível, podemos observar a quase inominável estupidez e aculturação, praticadas por uma horda de charlatões plagiadores.

Michael é citado pela cabala hermética como sendo o arcanjo de da “...sephiroth hod...”, e há em um livro de cabalismo chamado “...grimório de armadel...”, uma citação sobre um anjo regente – abaixo dos arcanjos – com o nome de michael, para a sephiroth de tiphareth, já samael é o nome que se dá ao demiurgo e a satanás, nada tendo em comum com sephiroth alguma, como foi citado na seção “1-c”.

Anael no grimório de armadel, é citado como um “...gênio...” – como os gênios ou djins ou demônios goéticos são chamados – e em teoria dá o conhecimento sobre as coisas na ordem em que elas aparecem – segundo o próprio texto - em momento algum há qualquer citação para o mesmo ser um dito “...príncipe da luz astral...”.

Já na página 140, além das impropriedades samaelianas de sempre, há também a citação invocando os vícios denunciados na seção “1-g”, de que os talismãs ditos como sendo consagrados por este ritual, protejam os irmãos sempre que “...estes permaneçam em castidade fiéis ao cristo e ao avatara da era de aquário...”.

Além dos imensos vícios acima, por toda a seção “1”, especialmente seção “1-a”, ocorre agora a introdução de um dos maiores casos de megalomania da história –similar em tudo a certos sujeitos auto definidos como bispos de uma também universal igreja, como universal é citada igreja gnóstica denunciada neste pequeno texto.

Em outras palavras está sendo citado o famigerado “...Buda Maitreya Kalki...”, nome pelo qual Samael Aun Weor chamava a si mesmo como suposto “...avatar da era de aquário...”.

São importunados os assim chamados “...elementais do ar...” – SILFOS - em nome do inexistente cristo – seção “1-a” – na página 141, com uma invocação em latim, citando ao arcanjo Michael – que seno de hod e estando ligado a esta sephiroth, atuaria em invocações da água dos cabalistas herméticos, pelo vínculo do espectro do laranja e do azul, com o quadrante do oeste local onde os herméticos invocam a água e as sephiroth de hod e chesed – anulando a malfadada invocação – mesmo que estejamos nos referindo ao dito “...genîo...” michael, pois este seria no máximo um anjo regente ligado ao sol, o qual somente atua por ordem do arcanjo, o qual não é invocado aqui e portanto jamais obedeceria quem quer que o usasse incorretamente desta maneira, caso houvesse um anjo ou arcanjo para ouvir o que quer que fosse, dado o fato de que o sistema hebraico copiou o sistema sumérios, fenício, grego e egípcio, e portanto ele clama a estes deuses sob o nome de anjos, para atuarem contra as religiões de onde são retirados – como pode ser visto na seção “1-d”, logo acima.

Em seguida na página 142 templos ou santuários, sacerdotes ou Ísis, e talismãs, são supostamente consagrados as falhas já citadas do tetragrammaton, do pai – seção “1-g” – do filho e dito “...avatara da era de aquário...” – acima já denunciado – de tal forma que a coisa segue no mesmo sentido do fanatismo religioso que assola o mundo até os dias atuais.

Invocam-se as falhas de uso do Tetragrammaton já citadas na seção “1-g”, na página 143, e na página 146 há um citação de dominação do dito “...espirito santo...” – estamos falando dos erros e falhas ligados a ruach e neshamah da seção “1-f”.

E os pobres gnomos são ofendidos em nome do “I.A.O.” de Samael Aun Weor,cujas falhas de entendimento são citadas na seção “3-b”.

Isso sem mencionar que citam uma tal “...cidade santa...” – que se por acaso se relacionar com jerusalém, somente pode ser supostamente santa para os citados com sendo “...da raça eleita...” e possuidores de “...ruach...” afeitos a merkabah, como foi citado na seção “1-f”.

Algumas impropriedades sobre castidade como já foi citado nesta seção, na página 148, e para coroar a estultice invocações e tolices sobre a já citada, famigerada e torpe fraternidade branca, na página 149 – como já foi tratado na seção “1-e”.

Concluindo-se o ritual com algumas invocações ao inexistente cristo - como vimos na seção “1-a”- e mais da megalômana auto definição como avatara, da era de aquário – como vimos nesta mesma seção.

Devemos ao fim da análise desta seção, citar que em verdade Samael Aun Weor, ou seja, Vítor Manuel Goméz - deveria ter exposto a si mesmo, ao invés de “...avatara...”, como “...a minha tara...” por títulos de Buda a mestre da loja branca!





5-c) Ritual Gnóstico de Batismo:

Para Samael Aun Weor, segundo a teoria do que se passa sobre o assunto desta seção na “...Liturgia Gnóstica...”, o batismo é afirmado como “...sendo a transmutação sexual e a grande obra, em que a pia batismal representa o mercúrio filosófico, sendo que qualquer pessoa de qualquer idade, pode ser batizado desde que tenha um padrinho ou madrinha para tanto...”.

Contudo é necessário que se façam alguns comentários sobre o chamado “...batismo...”, os quais são muito importantes para que se tenha alguma idéia da gravidade e do erro de cometer tal abuso com uma pessoa muito jovem, que não tem a mais remota idéia do que realmente estão lhe fazendo, quer seja no gnosticismo de qualquer espécie, quer seja em qualquer religião ligada ao cristianismo – ou nas outras versões similares desta cerimônia em meio ao monoteísmo.

É dito que segundo, algumas denominações cristãs, entre as quais a Católica e a Reformada, o batismo é visto como um sacramento e o fundamento da comunhão entre todos os cristãos. Como tal vai proporcionar ao batizando a suposta bênção e a graça do deus da bíblia, corão, talmud e torah –que neste ponto de vista, assume as vestes cristãs, e é apenas isso, e a seção “1-a” e “1-h” por sí só já denunciam a torpês de pensamento ligada a cometer um ato desta natureza consigo mesmo, sem mencionar a impossibilidade de ser vinculado com as tais graças, a menos que a pessoa tenha “ruach”, ou seja que ela venha a ter nascido no povo eleito e pelas regras do povo eleito –ou seja de uma mulher judia.

Segundo a doutrina da Igreja Católica, o baptismo não só é um sacramento de inclusão na igreja, no Corpo místico de cristo, como também é necessário para a salvação – neste caso há uma quase verdade, afinal de contas este rito atira a pessoa que é apresentada a egregora cristã, diretamente nos processos de massificação ligados ao que já foi denunciado em toda a seção “1”.

Na igreja católica, o batismo é dado às crianças (batismo infantil) e a convertidos adultos que não tenham sido antes batizados validamente - o batismo da maior parte das igrejas cristãs é considerado válido pela Igreja Católica visto que se considera que o efeito chega diretamente do deus dos monoteístas, independentemente da pessoal, embora não da intenção, do sacerdote – neste caso podemos dizer que há realidade em algum sentido, dado o processo de massificação para adentrar no grande rebanho.

"O rito essencial deste sacramento consiste em imergir na água o candidato ou em derramar a água sobre a sua cabeça, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".

A seção “1-g” e a seção “1-a”, são advertências suficientes quanto a tolice de fazer isso a alguém.

O Batismo em sua teoria significaria imergir "...na morte de cristo e ressurgir com ele como «nova criatura...", e como sabemos pelo que foi descrito na seção “1-a”, jesus cristo nunca existiu, e a nova criatura deve apenas ser encarada na melhor das hipóteses como uma fator que não ocorreu, e na pior das hipóteses como um fator que ocorreu, o qual gerou um fantoche em meio a “...bolha psíquica que domina o monoteísmo...” – como pode ser visto na seção “1-a”.

Aqueles que aplicam-se ao batismo gostam de afirmar que este ato, em teoria, perdoaria o dito pecado original e todos os supostos pecados pessoais, e as inexistentes penas devidas ao inexistente pecado, sendo que talvez viesse a possibilitar aos batizados a participação na dita vida trinitária do deus da raça eleita, mediante a graça santificante e a “...incorporação em cristo e na igreja...”.

Dizem também conferir as ditas virtudes teologais e os supostos dons do espírito santo. Uma vez batizado, o cristão é suposto pelos sacerdotes cristãos para sempre como um filho de deus – o que é uma falha grosseira, uma vez que somente um que tenha nascido na raça eleita possuí “...ruach...” e portanto “...alma...” - e é afirmado como “...um membro inalienável da igreja e também pertence para sempre a cristo...”.

O motivo para enfatizarem tanto tais tolices é simples:


“...Toda e qualquer pessoa, homem ou mulher, nasce pagão!...”


Resumindo, isto significa que para se apropriarem do produto intelecutal dos povos antigos, como fizeram por exemplo com “...santa brigida...” – a qual vem da deusa Brigida – e bem como da festa Nórdica do Yule, a qual ocorre em dezembro, com a passagem do Sleipnir de Wodanaz juntamente com o mesmo, trazendo presentes as crianças que deixam “...cubos de açucar...”, para o cavalo de 8 patas em meias penduradas próximas a lareira e janelas – plágio este feito na figura de uma torpes de pensamento nascida da afirmação de que um tal de Santo Nicolau, seria a figura de origem do papai noel, com é chamado no Brasil – sem mencionar que a dita páscoa dos cristãos, somente pode ocorrer depois da primeira lua cheia que sucede a entrada da primavera dos países no norte da europa, pois a primavera é ali chamada de “...OSTARA...”, nome pelo qual a “...páscoa...”, também é chamada nos países de língua inglesa e alemã, sendo que para os países do hemisfério norte, esta data se passa em meados de 22 de março – hemisfério norte esse onde o plágio e falcatruas em geral sobre estes temas, se desenrolaram.

Assim sendo, vemos que o batismo é uma tentativa desesperada de dizer que qualquer um que tenha a cabeça ou corpo vinculado por água adulterado pelos nomes do deus dos monoteístas, está vinculado para sempre ao mesmo e a ele pertencerá, pelo simples temor de que a verdade venha a tona ou pelo simples fato de que temem que as pessoas se afastem, ou para reforçar – como foi o caso histórico – as leis e dominação da lei da igreja e do monoteísmo, por onde quer que o mesmo tenha passado.

Esta cerimônia – o batismo – é uma forma obstrução da natureza real com a qual cada um nasce, procurando bloquear os vínculos atávicos, herança natural de alguém, os quais lhe propicíam estar em contato com cultos legítimos e antigos, os quais realmente se traduzem em conhecimento – cuja tradução para o grego seria gnose, mas cujo termo foi corrompido pelos gnósticos, pelo que temos visto até agora – atitude e virtude.

Atavismo - do latim atavus, "...ancestral..." - é o reaparecimento de uma certa característica no organismo depois de várias gerações de ausência. Decorre da não expressão de um gene em uma ou mais gerações de indivíduos. O termo é usado correntemente para referir-se a semelhanças físicas e/ou psicológicas entre seres e seus ancestrais mais distantes, e pode ser usado para fazer referência à recuperação de atitudes ou tradições ancestrais, as quais permaneceram latentes durante longo período.

Assim sendo tudo que se refere ao “...Batismo na Igreja Gnóstica Universal...” do Brasil ou de outros países – e quaisquer outros movimentos monoteístas, quaisquer que venham a ser suas faces – são formas de causar fraturas psíquicas e de obliterar as possibilidades naturais de alguém, privando esta pessoa do que lhe pertence por herança natural, ou pretendendo privar alguém disso, sendo um fato natural que algo nascido de um golpe político religioso – como pode ser visto acima no que se refere a Akhenaton, Josias, Constantino, Maomé e Buda, por toda a seção “1” – falhe em meio a pessoas de honra ou que tenham vontade forte.

Há uma série de impropriedades com os objetivos obtusos denunciados acima, a partir da página 153 associadas aos vícios já alertados e erros crassos que foram enumerados na seção “5-b”, sobre “...michael, samael e anael...”, sem mencionar os vícios mais uma vez usados, os quais foram denunciados na seção “5-a” e na seção “1-a”, na página 155.

Isto sem mencionar, na página 156, o uso de um suposto mantra “...H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-H-...”, antecedido de uma dita invocação do deus do ar por meio de um termo “...Pavana...”, uma designação para “...Vayu...”, o qual é invocado sob a autoridade do inexistente jesus cristo, exatamente com os vícios da seção”2-c” início da dita invocação da dita “...Cadeia de Força...”- parte onde se lê “...meu pai, meu deus, etc...”, a qual se segue pela impropriedade tola a seguir:


Sacerdote: PAVANA! PAVANA! PAVANA! Vos invocamos, vos chamamos em nome do cristo, pelo poder do cristo, pela majestade do cristo, vinde até aqui, concorrei a este templo.


Basicamente o deus hindu “...Vayu ou Pavana...”, se por acaso viesse a comparecer ao ser convocado em nome de algo que jamais existiu, ou seja cristo – como vimos na seção “1-a” – e se manifesta-se ali, com base em todos os crimes históricos praticados pelos cristãos, inclusive pela invasão e crimes dos cristãos ingleses em meio aos hindus, com toda certeza causaria uma verdadeira chacina, dada a ofensa de uma invocação torpe desta natureza, como uma forma de punição.

E Varuna, deus ferreiro e arquiteto – e não apenas deus da água – pelos mesmos vícios acima descritos é invocado em nome de um inexistente cristo – e podemos vislumbrar os males que a psiquê de alguém pode ter recebido, caso Varuna resolvesse que deveriad esfazer suas regras, na ordenação dos presentes, caso o mesmo resolvesse punir qualquer um dos que ali estão presentes, pela ofensa praticada a ele.

E na página 163 a assunção dos vícios denuncidos nesta seção, na seguinte passagem proferida pelo sacerdote:


Recebe da santa igreja gnóstica esta branca vestimenta como um símbolo da imaculada pureza e esplendor daquele a cujo serviço fostes dedicado(a), e em mostra de tua comunhão com o cristo e seus santos anjos, afim de que sua paz preencha sua vida.


Sem mencionar que os mandamentos e a vontade do deus do monoteísmo – o que anula toda e qualquer invocação de quaisquer outros deuses usados em todos os rituais da própria “...Liturgia Gnóstica...” – são recomendados a serem aprendidos, demonstrando em si todos os vícios denunciados em toda a seção “1”.



5-d) Ritual Gnóstico de Matrimônio:

Incia-se na página 166 com a recomendação de que somente se procederá mediante o casamento civil – talvez a única forma de alguma inteligência propriamente dita dentro de toda a “...Liturgia da Igreja Gnóstica Universal...” do Brasil.

Na página 167 as mesmas impropriedades que antecedem os demais rituais, com já foi denunciado anteriormente, seguindo-se ao ritual de matrimônio, sendo que na página 168 já começam as tolices e vícios denunciados na seção “1-h” e “1-g”, com a invocação usada neste ritual de “...yod-he-vau-he...”, EIGE, AGLA e ADONAI – assim como os vícios denunciados na seção “1-f”.

Os casais juram que vão trabalhar na “...nona esfera...”, logo na página 169, que segundo os samaelianos “...a nona esfera é o sexo...”, como inclusive afirma Samael Aun Weor, em seu dito “...Curso de Iniciação aos Arcanos Maiores do Tarot...” e dito “...Curso de Introdução a Cabala...”, chegando inclusivea afirmar que o inexistente cristo “...aguarda que o discípulo um dia trabalhe na nona esfera...”.

Resta sobre este dito “...ritual gnóstico de matrimônio...”, saber se a mulher uma vez cônscia dos preconceitos e vícios da misoginia mística do sistema fálico solar, detalhados acima e principalente na seção “1-h”, se prestará por fim a humilhante condição sutilmente imposta a mesma, e manterá tais coisas em sua vida?


5-e) Cerimônio de Lavatório de Pés:

Esta paródia ridícula ao ato risível ligado ao inexistente jesus cristo – seção “1-a” – é afirmada na página 174 onde é dito que dela somente podem tomar parte “...12 varões...”, pois os mesmos teríam a “...glândula prostática...” , que é afirmada como tendo vínculos íntimos com os chacras das plantas dos pés.

No ocultismo, lidando com os temas dos chacras e bem como dos meridianos do corpo humano, são citados alguns detalhes sobre os chacras, sendo que por esta óptica existem chacras magnos declarados como sendo em número de 7, grandes nas plantas dos pés e palmas das mãos, pequenos em maior quantidade pelo corpo e alguns citam os mínimos que são mais ou mesno ao número de centenas.

O tal “...chacra prostático...” acima citado estaria ligado a próstata que existe no homem, entre o anus e o pênis propriamente dito, e a única forma de ligar este ponto do corpo humano aos meridianos e em decorrência até os chacras nas plantas dos pés, com pretendeu o tolo Samael Aun Weor, seria costurar ambos os pés com as plantas dos mesmos virados para fora, tocando a região interna do reto, trespassando-a, de tal forma que a pele da planta dos pés tocasse a pele da próstata, numa verdadeira paródia de algumas ásanas de yoga, contudo elevadas a um grau razoavelmente alto de deturpação sexual misógina.

Contudo, para alguém que recomendava em seu livro “...Medicina Oculta...”, o consumo de estrume de caprinos levemente fervidos com água e ervas aromáticas, como medicação para combater asma, dores no baço e cólicas hepáticas – ou seja problemas que desencadeiam dores no fígado – nada mais se poderia esperar – seção “2-c”.

Esta região lida especificamente com o chacra muladhara, o primeiro deles e onde repousa kundalini, e se o “...Sacerdote da Igreja Gnóstica Universal...”, pretende tocar no dito “...chacra prostático...”, de alguém, ele deveria declarar seus anseios por fazer parte do grupo de noivas da A.A. de Aleister Crowley, e praticar o que está contido no Liber C vel Ágape vel Azoth, “...Santuário Supremo da Gnose...” do thelemismo fálico solar de Crowley, o qual é declaradamente misoginia espiritual – como inclusive já foi denunciado na seção “3-a”.


5-f) Ritual Funeral:

Na página 182 há um plágio do Budismo Tibetano, quando é citado “...Bhagavan Vairochana...” para conduzir o falecido, e inclusive é citado já na página 183 algo que é senão trágico é claramente risível:


2° Vigilante: “...Que a divina mãe kundalini não te abandone um momento...”


Kundalini é a força que está, segundo a Kundalini Yoga, contida na região sexual e que pode ser usada par ascenção espiritual – em estado dormente sustenta as função vitais naturalmente – e que ao subir desperta por fim no chacra sahashara – acima da cabeça – o tema citado de forma corriqueira e sem muita propriedade pela maioria, como sendo a iluminação – alguns usam o termo Samadhi, Samiana e outros em outras linhagens citam a Shivadharsana.

Kundalini é ativa pois na teoria Védica, a força feminina se move em torno do observador que seria a força masculina, é vista como a esposa de Shiva sendo que a deusa que teria contato com o Muladhara Chacra onde kundalini descansa, é justamente Kaly pelo ponto de vista das 10 Mahavidyas.

Kaly é a esposa de Mahakala, e é a “...deusa da morte...”, chamada de kundalini em sí mesma, e sendo que é aquela que elimina o medo acerca da morte.

Se o sujeito está morto e Kaly é kundalini em si mesma perante a teoria tantrica, como é que a Morte abandonaria o Morto?

Supôs Samael Aun Weor que um Zumbi se ergueria e marcharia pelo recinto, assuntando aos presentes, ou Samael numa prova que Samael pode contradizer Samael pelo bem de Samael, quer que a morte impeça o morto de voltar a vida, ou seja, de ressucitar – o que seria o almejado objetivo de todos os monoteístas cristãos???

Bem, talvez isto seja somente mais um subproduto da consumação excessiva de estrume de caprinos.

Sobre este ritual funeral, seria mais confortável a família de alguém ou ao próprio corpo do defunto, que o mesmo ao menos no final de sua vida viesse a fazer parte do budismo tibetano, para ter um enterro tibetano ou similar descente, ao invés de um plágio mal feito, onde a orientação cristã também procura reinar absoluta sobre os costumes até mesmo dos budistas.



6) TERCEIRA CÂMARA:

É terminantemente vedado a qualquer “...médium espírita...”, que venha a fazer parte da asism chamada “...Terceira Câmara...”, pela gnose de Samael Aun Weor.

E é dito que a tal “...terceira câmara...” existe para “...LOGRAR O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA...”, e que os chamados “...irmãos dali...”, “...se carregaríam com força eletromagnética o suficiente para seguir adiente com a SENDA...”.

Na página 191 é descrito para serem praticadas as famigeradas “...Conjurações e Invocações do Sábio Salomão...” - denunciadas em todos os seus vícios na seção “2-a”.

E as meditações sobre os temas gerados por Samael Aun Weor, seguem-se na seguinte ordem:


“...Psicologia Revolucionária, Grande Rebelião, Mistério do Aureo Florescer, Sim há um inferno diabo e karma, A doutrina secreta de anahuac, As Três Montanhas e todas as Mensagens de Natal...”


E segue-se então afirmação de dita transubstanciação com bençãos em nome dos vícios denunciados na seção “1-g”.


6-a) Ritual Pratimokcha:

Uma plágio estilizado da confissão feita ao padre da igreja católica, na qual “...iesus nascente renovatur...” anteriormente denunciado, inclusive na seção “1-a”, é invocado – página 194 – e por fim o torpe, canastrão e realmente imbecil plágio thelemico na afirmação presente no livro de Samael Aun Weor “...Magia das Runas...” - denunciado na seção “3-a” – com a afirmação de Samael Aun Weor “...Nosso lema divisa é thelema...” – fora a invocação do logos solar, que por sí só já é uma assunção dos vícios fálico solares por parte de Samael Aun Weor, Lakhimi Daemon – Teófilo Bustos – e Rabulo.

6-b) Ritual para Prova do Guardião do Umbral:

Um clássico plágio do processo de transição pelo abismo, citado dentro dos trabalhos de Crowley, por parte de Samael Aun Weor.

Quando na página 197 da “...Liturgia Gnóstica...”, o dito “...Guardião do Umbral...”, é afirmado como sendo os supostos “...eu psicológico pluralizado...”, estão chamando-o de “...dispersão...”, que é a tradução exata do nome de “...choronzon...”, o qual é no sistema enochiano chamado de “...arquidemônio...” o qual reside em ZAX – aethyr enochiano do abismo.

Embora saibamos que maior tolice Crowley e outros não poderíam ter cometido ao tentar ligar Choronzon com a Taça das Abominações de Babalon – vide os vícios fálico solares da misoginia mística denunciados na seção “1-h” – talvez o plágio de Samael tenha sido além de uma forma de manter este tipo de preconceito místico, uma coisa realmente pobre em face das fontes que procurou ocultar.

Sem mencionar que a suposta “...igreja triunfante...” afirmada na página 198 é constituída pelos “...cavaleiros do santo graal...”, citados como sendo puros e depositários do graal ou pedra iniciática, que é citada em verdade ali como a suposta religião síntese, dita por Samael Aun Weor como a primitiva da humanidade, sendo esta teoricamente a religião de Jano, I.A.O. e das Jinas.

Jinas seria uma teoria de um corpo físico sendo absorvido para a 4ª dimensão, e I.A.O. não lida com “...Isis Apophis e Osíris...” do hermetismo e sim com os vícios denunciados na seção “3-b”, sendo que Jano é a apropriação indébita do deus Romano Janus, o de duas faces – passado e futuro.

Ao menos sabemos que Samael teve um mínimo de cautela em seus plágios e falsificações, pois em momento algum abertamente usou o enochiano e choronzon – embora estejamos inclinados a imaginar que ele sequer sabia que isso existia, e que por puro bloqueio cognitivo ou mesmo analfabetismo funcional, não tentou plagiar o enochiano, pois o sistema embora claro, é visto com por demais complexo por mentes simplórias, como é o caso de Samael Aun Weor entre outros.


6-c) Cadeia Asteca:

9 Mulheres perfazendo uma meia lua, com 3 homens ao centro.

É citado na “...Liturgia Gnóstica...” samaeliana, que os 3 homens atraem as forças solares e as nove mulheres as forças lunares.

E que os 3 homens representam as ditas 3 faces do logos, ou mesmo o “...corpo, alma e espírito...” – o que é algo inócuo e torpe como a seção “1-f” pode demonstrar.

As nove mulheres constituem o sexo, citado como sendo a dita “...nona esfera...”– denunciada na seção “5-d” – e os vícios ligados misóginos denunciados na seção “1-h”, podem esclarecer em muito tudo que realmente pode vir a desencadear esta prática.

E é usado no dito ritual, página 204, dois mantras “...MANGUELE...” e “...MANGUELA...”.

Manguela é um tipo de embarcação usada na ásia, pelo que constra no dicioário de sinônimos e bem como em alguns diconários brasileiros, já manguele é um sobrenome comum em Portugal, e por fim talvez Samael Aun Weor estivesse tentando travar contato com o médico alemão conhecido como “...Doutor Menguele...”, entoando seu nome de forma errada continuamente.

Contudo há uma “...Mang'u High School...”, o que nos leva a considerar que talvez Samael Aun Weor estivesse tentando travar contato mediúnico com alguém do sexo masculino que tivesse algum vínculo com tal escola, pois então teríamos “...Mangu EL...” – sem citar é claro a paródia com o nome português Manuel.

E ainda escarnece de seus leitores praticantes da “...Liturgia Gnóstica...”, citando em meio a página 205 que:


“...Nos tempos do México antigo, quando estes varões saíam do rito, andavam pelas ruas curando enfermos. Bastava por as mãos sobre eles para que se sarassem imediatamente...”

“...Um homem carregado com as forças dessa cadeia maravilhosa pode fazer prodígios, como o faziam os apóstolos do grande mestre jesus, o cristo...”

“...As mulheres carregadas com a força desta cadeia, também podem fazer muitas maravilhas. Realmente a cadeia da nona esfera é maravilhosa. Todos os santuários gnósticos podem trabalhar com a cadeia da nona esfera. Lembremos que nossos santurários gnósticos são centros de meditação interna. Homens e mulheres podem organizar esta cadeia em todos os santuários afim de despertar suas faculdades superiores...”

Curioso que a misoginia mística ali citada nada tem a comentar realmente sobre as tais ditas maravilhas que as mulheres carregadas com a tal cadeia asteca, da qual Azteca nenhuma jamais ouviu falar, da qual antropologo algum jamais tomou nota em sítios arqueológicos – e notemos que em momento algum os deuses aztecas foram invocados nesta cadeia.

Em verdade, observando a forma acima citada nada mais encontramos que os mesmos vícios já citados na seção “1-h”.

2 comentários:

  1. então esse assunto da gnosis é tudo invenção? eu conheci a pouco tempo e já estou lendo alguns livros p/ me preparar para as práticas, mas se isso não condiz com fatos, me desilude totalmente. Por favor, se houver algo de verdadeiro e útil na gnosis, podem me dizer o que é? obrigada.

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  2. então esse assunto da gnosis é tudo invenção? eu conheci a pouco tempo e já estou lendo alguns livros p/ me preparar para as práticas, mas se isso não condiz com fatos, me desilude totalmente. Por favor, se houver algo de verdadeiro e útil na gnosis, podem me dizer o que é? obrigada.

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